Poeira acumulada, falta de manutenção, extensões em mau estado: veja o que pode acabar com o desempenho do seu ventilador e o que fazer para resolver o problema Ventiladores podem ser considerados verdadeiros heróis na batalha contra as altas temperaturas. Além de proporcionarem conforto térmico por meio da circulação de ar, registram um consumo muito menor se comparados a sistemas de ar-condicionado, por exemplo. Mas, assim como todo herói, esses dispositivos também enfrentam seus vilões.
A poeira acumulada nas pás e no motor, como é o caso em muitas residências, compromete a eficiência da ventilação, podendo acarretar problemas respiratórios, além de causar superaquecimento do equipamento. Tomadas e extensões ruins, por sua vez, podem levar o aparelho a entrar em curto-circuito. Pensando nisso, o TechTudo elaborou uma lista com os maiores inimigos do ventilador. Confira!
4 motivos para usar o ventilador e não o ar-condicionado — e vice-versa
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Vilões do ventilador: veja o que atrapalha seu aparelho
1. Poeira acumulada
Um dos maiores vilões para o funcionamento do ventilador é a poeira acumulada nas grades, hélices e no motor. Isso porque a sujeira compromete a eficiência do aparelho, levando em consideração que as hélices sujas giram com menos velocidade, circulando o ar de maneira ineficiente. O problema também dificulta a ventilação interna do motor, causando superaquecimento, desgaste precoce e aumento do consumo de energia.
Além disso, usar o aparelho empoeirado também pode representar um risco à saúde dos usuários. Ao ligá-lo nessas condições, são espalhadas partículas de poeira, ácaros e outras impurezas pelo ambiente, o que pode agravar problemas respiratórios, como rinite, asma e alergias. Para evitar isso, é recomendado que a limpeza do ventilador seja realizada regularmente, de preferência uma vez por mês. Existem diferentes formas de realizar a higienização, algumas delas, inclusive, são muito práticas e demandam pouco esforço e tempo.
Reprodução/Gemini (IA)
2. Hélices desbalanceadas
Hélices de ventiladores desbalanceadas comprometem a distribuição do ar, sobrecarregam o motor, reduzem a vida útil do aparelho e, em casos mais graves, podem causar o desprendimento ou colisão das pás, oferecendo riscos à segurança dos ocupantes do cômodo. O problema pode ser identificado com antecedência quando o aparelho apresenta vibrações e balanço excessivos. Em alguns casos, também é possível notar visualmente que as pás não estão girando de maneira uniforme.
Ao verificar que a hélice do ventilador está desbalanceada, é recomendado que o usuário, antes de mais nada, realize a limpeza do componente, uma vez que o acúmulo de poeira causa peso desigual. Caso isso não funcione, se tratando de um modelo de mesa ou pedestal, é possível tentar realizar ajustes manuais a fim de realinhar as pás. Em ventiladores de teto, além do ajuste manual, existem kits próprios disponíveis do mercado para esse fim. Caso o usuário não se sinta seguro para realizar o conserto, o mais indicado é acionar um profissional.
Reprodução/Mercado Livre
3. Posicionamento ruim
Posicionar o ventilador de maneira inadequada é um dos maiores obstáculos para que o aparelho cumpra a sua função de trazer conforto térmico. Afinal, locais bloqueados por móveis e paredes faz com que o fluxo de vento não alcance todo o ambiente de forma eficiente. Além disso, quando o ventilador não está direcionado corretamente, como muito alto, baixo ou fora do ângulo ideal, o conforto pode ficar comprometido com uma sensação térmica irregular ou insuficiente.
Por conta disso, na hora de posicionar um ventilador de pedestal, mesa ou torre, é importante escolher um local com boa circulação de ar, evitando obstruções como cortinas, móveis altos ou paredes próximas. Além disso, o aparelho deve ser instalado em uma altura e ângulo que favoreçam a circulação do ar, sempre levando em conta a potência do modelo e a distância em relação aos ocupantes do cômodo. Para ventiladores de teto, é preciso que a instalação ocorra no ponto mais centralizado o possível.
Ventilador
Reprodução/Andrew George/Unsplash
4. Ambientes muito fechados
Por não se tratar de um sistema de ar-condicionado, e sim de um aparelho voltado à circulação do ar, ambientes muito fechados podem ser considerados grandes vilões do ventilador. Nessas condições, sem troca de ar com o exterior, o aparelho apenas movimenta o ar quente e abafado, o que pode intensificar a sensação de calor — especialmente em dias quentes. Além disso, em locais com muita umidade ou odores acumulados, o ventilador pode espalhar essas partículas pelo ambiente, comprometendo o conforto e até a saúde dos ocupantes.
Para garantir a eficiência do aparelho, é importante que o ambiente tenha ventilação natural, com janelas ou portas abertas, permitindo a entrada de ar fresco e a saída do ar quente. Além de garantir um maior conforto térmico, essa renovação de ar constante dificulta a proliferação de vírus e bactérias dentro do cômodo.
5. Tomadas e extensões ruins
Tomadas e extensões em mau estado podem impactar negativamente o funcionamento de ventiladores ao oferecerem uma voltagem abaixo do ideal, especialmente quando estão sobrecarregadas ou mal dimensionadas. Essa baixa tensão faz com que o ventilador funcione com menos potência, resultando em rotação mais lenta, ventilação fraca e até superaquecimento do motor devido ao esforço prolongado.
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Além disso, extensões de baixa qualidade geralmente não contam com isolamento adequado ou mecanismos de proteção, o que deixa o ventilador vulnerável a variações bruscas de energia. Esses picos podem queimar componentes internos, danificar o motor ou até inutilizar o aparelho.
Assim, caso note instabilidade na rede — seja pelo funcionamento de eletrônicos abaixo do desempenho normal ou por quedas bruscas de energia —, é importante revisar as tomadas e extensões da residência. Se o usuário não tiver experiência, o mais recomendado é contratar um eletricista, que possui as ferramentas e o conhecimento necessários para realizar a revisão com segurança.
6. Uso contínuo sem pausas
Assim como acontece com a maioria dos eletrônicos, o uso contínuo do ventilador pode desgastar os componentes e levar a diversos problemas. O motor, ao funcionar por longos períodos sem interrupção, tende a aquecer excessivamente, o que prejudica a lubrificação das peças e compromete o bom funcionamento de rolamentos, engrenagens e outros elementos mecânicos. Esse esforço constante pode gerar ruídos anormais, perda de rotação e redução na eficiência da ventilação, além de aumentar o consumo de energia elétrica.
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Se, mesmo diante desses sinais, o usuário mantiver o hábito de deixar o ventilador ligado sem pausas, isso pode resultar na queima do motor ou de componentes elétricos. Portanto, para prolongar a vida útil do aparelho, o ideal é mantê-lo em funcionamento apenas quando necessário — o que inclui evitar deixá-lo ligado quando não há ninguém no cômodo.
7. Falta de manutenção
A falta de manutenção pode afetar significativamente o uso do ventilador, comprometendo tanto o desempenho quanto a segurança. Parafusos soltos, por exemplo, podem causar vibrações excessivas, ruídos incômodos e até o desalinhamento das hélices, o que prejudica a ventilação e aumenta o desgaste do motor. Já a falta de lubrificação nas partes móveis, como o eixo do motor e os rolamentos, provoca atrito excessivo, superaquecimento e maior consumo de energia, além de acelerar o desgaste das peças.
Com informações de Atomberg, AllHome e Crompton
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