A Mozilla anunciou que descontinuará o Pocket, um dos serviços mais famosos para salvar matérias, páginas e links para mais tarde. A plataforma vai parar de funcionar no dia 8 de julho de 2025, e usuários terão até o dia 8 de outubro de 2025 para exportar seus dados.
Os downloads do Pocket serão encerrados nesta quinta-feira (22/05), assim como as assinaturas do serviço premium. Quem comprou um pacote anual será reembolsado de maneira proporcional a partir de julho.
Como exportar os dados do Pocket?
- Acesse a página de exportação.
- Faça login.
- Confira se seu email está correto e pode ser acessado.
- Clique no botão “Export HTML File”.
- Você receberá um link para baixar um arquivo HTML com seus dados. Este link é válido por 48 horas.
A Mozilla explica que o arquivo lista os links salvos, arquivados e favoritos, mas não contém o conteúdo desses links, já que os textos não são extraídos pelo serviço.
Na maioria dos casos, o processo de exportar dados leva menos de 24 horas, mas para contas muito grandes, pode chegar a sete dias.
Por que a Mozilla encerrou o Pocket?
A organização classificou a medida como uma “difícil decisão” e explicou os motivos para fechar o aplicativo.
“O Pocket ajudou milhões de pessoas a salvar artigos e a descobrir histórias que valem a pena ler. Mas a forma de guardar textos e consumir conteúdo na web evoluiu”, escreveu a Mozilla em um comunicado. “Por isso, estamos direcionando nossos recursos para projetos que se encaixam melhor com os hábitos de navegação atuais.”
O Pocket nasceu em 2007 com o nome Read It Later, funcionando como uma extensão para o Firefox, da própria Mozilla. Em 2015, ele passou a ser integrado nativamente ao navegador, e em 2017, a organização comprou a plataforma.
Para quem usava o serviço, a alternativa mais próxima é o Instapaper, que funciona de forma parecida, tem extensões para os principais navegadores e apps para Android e iOS. A plataforma esteve sob controle da Betaworks e do Pinterest entre 2013 e 2018, mas desde então, voltou a ser independente.
Com informações do The Verge e da Mozilla
