A partir deste verão, um novo adesivo será encontrado em todas as embalagens de smartphones na Europa: a chamada etiqueta de energia, que já é conhecida dos eletrodomésticos, como geladeiras e máquinas de lavar. Há muitos anos, a etiqueta, que é obrigatória na UE, fornece informações sobre o consumo de energia dos eletrodomésticos em uma escala de A a G. Assim, é fácil comparar produtos da mesma categoria. A partir de junho, essa etiqueta também será obrigatória para smartphones e tablets.
Embora os smartphones causem apenas baixos custos de eletricidade em comparação com os eletrodomésticos – em média, entre cinco e vinte reais por ano -, a nova etiqueta fornece informações adicionais que vão além do consumo de energia. Essas informações adicionais podem ser particularmente úteis na hora de tomar uma decisão de compra. Os fabricantes e varejistas são obrigados a disponibilizar a etiqueta nas lojas e on-line.
Uma olhada na nova etiqueta de energia para smartphones
A etiqueta de energia para smartphones, semelhante ao selo Procel no Brasil, tem uma estrutura semelhante à dos eletrodomésticos. Ela categoriza o consumo de energia em uma escala de A a G. Ela também contém informações sobre a duração da bateria. Só será possível determinar se essas informações são realistas quando a etiqueta estiver disponível para os primeiros smartphones.
O que é particularmente interessante são as informações adicionais que estavam ocultas nos dados técnicos dos dispositivos e que agora podem ser encontradas diretamente na etiqueta. As informações a seguir podem ser encontradas na nova etiqueta:
- Resistência a quedas (classificada em uma escala de A a E)
- Número de ciclos de bateria após os quais a bateria retém pelo menos 80% de sua capacidade original
- Capacidade de reparo do smartphone (escala de A a E)
- Classe de proteção contra poeira e água
Essas informações podem ajudar os compradores a estimar melhor os custos de acompanhamento, como reparos, e a avaliar a longevidade de um dispositivo. A introdução da etiqueta de energia é acompanhada por outras regulamentações: a partir de 20 de junho, os fabricantes devem garantir que os smartphones sejam fornecidos com atualizações de software e segurança por pelo menos seis anos.
Eles também são obrigados a fornecer peças de reposição e instruções de reparo pelo mesmo período. Essas medidas também devem beneficiar a sustentabilidade e garantir que os smartphones possam ser usados por mais tempo.
Por quanto tempo você normalmente usa seu smartphone antes de comprar um novo modelo? Você acha que a mudança seria bem vinda no Brasil?
