O governo dos Estados Unidos confirmou que deve monitorar redes sociais de imigrantes, estudantes estrangeiros e solicitantes de visto para entrar no paĂs.
Segundo as autoridades do governo de Donald Trump, a intenĂ§Ă£o Ă© buscar por postagens e conteĂºdos antissemitas ou de assĂ©dio fĂsico a judeus.
Assim, caso algo seja encontrado no Facebook, Instagram, Threads ou X (ex-Twitter), o imigrante serĂ¡ sumariamente deportado e estrangeiros terĂ£o o seu visto negado.
Em comunicado, o Serviço de Cidadania e ImigraĂ§Ă£o dos EUA (USCIS) apontou que essa decisĂ£o deve afetar principalmente os estrangeiros que solicitam o status de residente permanente legal, uma vez que essas pessoas jĂ¡ estĂ£o em solo norte-americano.
Hoje, o Serviço de Cidadania e ImigraĂ§Ă£o dos EUA (USCIS) começarĂ¡ a considerar a atividade antissemita de estrangeiros nas mĂdias sociais e o assĂ©dio fĂsico de indivĂduos judeus como motivo para negar pedidos de benefĂcios de imigraĂ§Ă£o.
Na visĂ£o de muitos grupos de direitos humanos dos EUA, o governo Trump tem confundido vozes que apoiam a existĂªncia do Estado da Palestina como pessoas antissemitas.
Além disso, quem critica as ações de Israel em Gaza tem sido rotulado como apoiador do extremismo.
Comentando o assunto, um grupo que lidera iniciativas de monitoramento da liberdade de expressĂ£o disse que o governo dos EUA estĂ¡ instaurando a censura no paĂs.
Ao vigiar os portadores de visto e green card e classifica-los com base em nada mais do que sua expressĂ£o protegida, o governo troca o compromisso da AmĂ©rica com o discurso livre e aberto pelo medo e pelo silĂªncio.