Investimento bilionário levará o Grok, inteligência artificial de Musk, para o Telegram; contrato inicial vale por um ano; na matéria a seguir, entenda mais detalhes Elon Musk fará um investimento de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão na cotação atual) para integrar o Grok ao Telegram. Pelo menos, é isso o que Pavel Durov, fundador do aplicativo de mensagens instantâneas, anunciou, nesta quarta-feira (28), em uma publicação no X (antigo Twitter). O acordo entre a xAI, empresa do bilionário sul-africano, e o mensageiro levará a inteligência artificial de Musk a mais de um bilhão de usuários do Telegram, tanto na versão móvel quanto na versão web da rede social. A parceria entre as empresas tem duração inicial estipulada em um ano. A seguir, entenda mais detalhes.
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Elon Musk vai comprar o Telegram? Entenda investimento de R$ 1,7 bilhão no app
Arte/TechTudo
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Entenda investimento de Elon Musk no Telegram
No post, o CEO do Telegram revelou que, além do investimento de R$ 1,7 bilhão em dinheiro e capital, a plataforma receberá 50% da receita gerada pelas vendas relacionadas à xAI dentro do app de mensagens. Vale mencionar que o Grok já estava disponível no Telegram, mas apenas para assinantes premium. Agora, o chatbot da xAI estará acessível a todos os usuários — em um modelo semelhante ao da Meta AI no WhatsApp.
Em um vídeo de demonstração, Durov indicou que o Grok ficará posicionado no topo das conversas, o que permitirá que os usuários façam perguntas diretamente pela barra de pesquisa. Entre as funcionalidades, o assistente poderá ser utilizado para pesquisas, resumos de conversas, leitura de documentos, entre outras tarefas. Além disso, o Grok poderá ser integrado a contas empresariais e ser usado para atendimento ao cliente.
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Anúncio ocorre após polêmicas envolvendo o Telegram
O CEO do Telegram, Pavel Durov, foi preso no dia 24 de agosto, na França, após não cooperar no processo que investigava a insuficiente moderação das mensagens no Telegram. O empresário russo, que detém cidadania francesa, teve a sua prisão decretada assim que pousou no aeroporto Le Bourget, em Paris.
O aplicativo utilizava um modelo de moderação que focava em dar mais liberdade aos usuários para as conversas preservadas na nuvem do app, como conversas privadas e em grupo. Além disso, o Telegram oferece ferramentas como o “chat secreto”, que ativa uma conversa criptografada de ponta a ponta e torna mais segura a troca de mensagens entre os usuários. Para as autoridades francesas, contudo, essa estrutura favorecia alguns crimes, como transações ilícitas, exploração sexual infantil, fraude e tráfico de drogas.
Após o caso, a rede social considerada mais “liberal” alterou a própria política de privacidade na plataforma. Para isso, a informação de que as conversas privadas entre os usuários estavam isentas de moderação por parte do app foi retirada.
Com informações de X e TechCrunch
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