A AMD se pronunciou nesta quinta-feira (3) sobre os casos dos Ryzen 7 9800X3D falhando em placas-mães da ASRock. Segundo a fabricante de processadores, a causa mortis dos CPUs é um problema de compatibilidade de memória, que impede a realização do POST (sigla em inglês para teste automático de inicialização). Usuários afetados precisam atualizar a BIOS da motherboard para solucionar a falha de compatibilidade.
Os relatos dos usuários afetados envolvem, em sua maioria, CPUs que simplesmente morreram. Há pouquíssimos casos de Ryzen 7 9800X3D que voltaram a funcionar após uma atualização especial de BIOS enviada pela ASRock aos consumidores afetados. No subreddit dedicado à empresa, um usuário fez um sumário dos 115 relatos envolvendo o processador da AMD, placas-mães da ASRock e outras fabricantes — que são minorias.
Qual a solução para quem teve o Ryzen 7 9800X3D brickado?
Segundo a AMD e ASRock, os usuários das placas-mães e processadores afetados precisam atualizar a BIOS da motherboard. A AMD destaca que a falha no POST pode ser ocasionada por vários fatores e não necessariamente indica que o CPU morreu. No entanto, vamos relembrar: maioria dos relatos indica que os Ryzen 7 9800X3D foram brickados.
Caso mesmo com a atualização da BIOS o computador siga sem ligar, a AMD pede que os clientes entrem em contato com o suporte da empresa. Antes de a AMD e a ASRock se pronunciarem sobre o caso, diversos autores dos relatos de Ryzen 7 9800X3D brickadas já haviam pedido a troca dos componentes — e agora terão que obrigatoriamente atualizar a BIOS para evitar que a CPU queime novamente.
História dos Ryzen 7 9800X3D queimados segue estranha
No seu comunicado, a AMD cita apenas a incompatibilidade de memória impedindo a CPU de realizar o POST. Porém, os mais de 100 relatos sobre os Ryzen 7 9800X3D queimados envolvem computadores que funcionaram normalmente por dias, semanas ou meses.
Outros processadores da linha 9000X3D passaram pelo mesmo problema. A reação dos usuários à nota da AMD não foi bem recebida. Além disso, há fotos de processadores que sofreram danos físicos permanentes, como pinos destruídos, ou marcas de queima — indicando a possibilidade de uma alta carga de energia na CPU.
Com informações de TechSpot (1 e 2)
