Samsung Auto surge como alternativa ao Android Auto, mas com uma restrição

O Samsung Auto oferece uma interface intuitiva, com tela de painel personalizável que exibe informações relevantes, como navegação, música e widgets

(Imagem: Samsung)

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A Samsung surpreendeu o mercado com o lançamento do “Samsung Auto”, uma plataforma projetada para integrar smartphones Galaxy aos veículos.

No entanto, essa novidade promissora chega com um porém: é inacessível para a maioria dos usuários fora da China.

Como funciona o Samsung Auto

A plataforma parte da interface One UI 7 e foi descoberta por um usuário do Reddit. Se trata basicamente de uma alternativa ao Android Auto, com recursos avançados e integração profunda com o ecossistema Samsung. No entanto, sua exclusividade para o mercado chinês é uma limitação importante.

  • O Samsung Auto oferece uma interface intuitiva, com tela de painel personalizável que exibe informações relevantes, como navegação, música e widgets.
  • A plataforma utiliza a Bixby como assistente de voz e suporta aplicativos locais, garantindo uma experiência integrada.
  • Um dos destaques do Samsung Auto é a “Navegação rápida”, que oferece transições fluidas entre a navegação do telefone e do carro.
  • A plataforma também consegue reconhecer endereços em mensagens e aplicativos, enviando-os automaticamente para o sistema de navegação do veículo.
O Samsung Auto representa um passo ousado da Samsung no mercado de conectividade automotiva, oferecendo uma alternativa promissora ao Android Auto. (Imagem: Samsung)

Apesar de suas funcionalidades, o Samsung Auto enfrenta outro grande obstáculo: a compatibilidade limitada com veículos e infraestrutura fora da China. A plataforma utiliza os protocolos Baidu CarLife+ e ICCOA CarLink, amplamente utilizados em território chinês, mas com pouca presença em outros mercados.

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A expansão global do Samsung Auto exigiria grandes investimentos em infraestrutura e parcerias com montadoras de veículos em diferentes regiões. Além disso, a dependência de aplicativos e serviços locais na China pode dificultar a adaptação da plataforma para outros mercados.


Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.


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