A Ericsson registrou um aumento de 64% em seu lucro líquido ajustado no primeiro trimestre de 2025, alcançando 4,2 bilhões de coroas suecas (US$ 426 milhões), ante 2,5 bilhões de coroas suecas (US$ 253 milhões) de um ano antes. Em receita de vendas ajustada, a companhia obteve 55 bilhões de coroas suecas (US$ 5,5 bilhões) no período, um crescimento de 3% contra 53,3 bilhões de coroas suecas (US$ 5,3 bilhões) do primeiro trimestre de 2024.
O principal destaque no faturamento é o aumento de 26% nas vendas nas Américas, de 16,5 bilhões (US$ 1,6 bilhão) para 21 bilhões de coroas suecas (US$ 2,1 bilhões). Apenas a América do Norte colaborou com um crescimento de 29% em faturamento, o que ajudou o resultado das outras regiões. Na Europa, o resultado se manteve estável e nas demais regiões teve queda.
Por área da empresa, as redes tiveram um crescimento de 6% com 35,5 bilhões de coroas suecas (US$ 3,6 bilhões), ante 33,5 bilhões de coroas suecas (US$ 3,4 bilhões) do primeiro trimestre de 2024. Esse resultado foi puxado justamente pelas operações nas Américas. As demais categorias tiveram queda:
- Cloud e serviços caiu 1%, de 13 bilhões de coroas suecas (US$ 1,31 bilhão) para 12,9 bilhões de coroas suecas (US$ 1,3 bilhão);
- Empresas recuou 1%, de 5,97 bilhões de coroas suecas (US$ 605 milhões) para 5,93 bilhões de coroas suecas (US$ 601 milhões).
Resiliência da Ericsson
De acordo com o CEO da companhia, Börje Ekholm, apesar do momento macroeconômico desafiador, os resultados mostram o poder de competitividade da empresa. E lembrou que a companhia expandiu neste trimestre o portfólio para 130 equipamentos de rede programáveis, o que mantém a forte posição da fornecedora em redes móveis.
O executivo ainda espera uma estabilização na unidade de negócios de empresas.
“Mesmo com o cenário do comércio global em evolução e com volatilidade macro, nós estamos focando naquilo que podemos controlar e entregar aos nossos consumidores”, disse Ekholm em carta aos acionistas. “Não estamos imunes, mas somos resilientes com uma produção bem diversa, próxima do cliente e flexibilidade de adaptação diante às diversidades ao longo do tempo”, completou.