Resumo
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A Apple anunciou os oito brasileiros vencedores do Swift Student Challenge, que ganharam participação no WWDC 2025.
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Todos os premiados criaram aplicativos nas áreas de jogos, saúde, acessibilidade e educação.
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O WWDC 2025 ocorrerá de 9 a 13 de junho, onde os vencedores participarão de workshops e atividades de desenvolvimento de software.
A Apple anunciou nesta quarta-feira (21/05) os brasileiros vencedores do Swift Student Challenge, premiação da empresa para promover jovens talentos da programação.
Os oito vencedores viajarão para o WWDC 2025, evento da big tech voltado para desenvolvedores que será realizado entre 9 e 13 de junho. No evento, eles participarão de workshops e outras atividades para ampliar seus conhecimentos sobre programação e desenvolvimento de software.
Quem são os brasileiros vencedores do Swift Student Challenge 2025?
Os vencedores do Swift Student Challenge de 2025 são:
- Nina Guelman — Rio de Janeiro
- Letícia Lima de Souza — Manaus
- Marília Luz dos Santos — Recife
- Felipe Mussi Ferreira Peixoto — Rio de Janeiro
- Larissa Ayumi Okabayashi — Campinas
- Thiago Parisotto Dias — Porto Alegre
- João Pedro — Rio de Janeiro
- Carolina Quiterio — Campinas
As cidades dos vencedores não necessariamente correspondem à sua cidade de origem. Em alguns casos, as cidades listadas representam o local onde fazem seus cursos superiores. Dos oito premiados, apenas Guelman não está na faculdade. A mais jovem dos vencedores está no oitavo ano.
A estudante carioca desenvolveu o Earthlings, um jogo que se passa em 2498, ano em que humanos refugiados em Marte precisam retornar à Terra para torná-la novamente habitável. A proposta do game é ensinar aos jogadores sobre sustentabilidade e conservação ambiental.


Letícia Lima de Souza, estudante de design da Universidade Federal do Amazonas, desenvolveu o PapCheck, um aplicativo para saúde reprodutiva feminina. O app auxilia mulheres a saber a melhor data para realizar seus exames e consultas, além de armazenar o resultado desses exames.
Marília Luz dos Santos, estudante de engenharia de produção na Universidade Federal de Pernambuco, criou o Lila’s Street Soccer Guide. No app, os usuários aprendem regras e fundamentos do futebol de rua.
Felipe Mussi Ferreira Peixoto é o criador do Braille with Zico. O app ensina braile e tem como mascote o cachorro com deficiência visual de Peixoto. O Braille with Zico também é voltado para pessoas videntes que desejam aprender a linguagem.
O app desenvolvido por Larissa Ayumi Okabayashi segue uma tendência atual: LLMs. O Yume’s Spellbook ensina a pessoas sem experiência em tecnologia sobre a criação de modelos de linguagem grande e as limitações dessa tecnologia.
Thiago Parisotto Dias criou o Code the Beat, um aplicativo que visa ensinar programação por meio da música. Pelo Code the Beat, o usuário aprende conceitos básicos, como arrays, funções, variáveis e loops enquanto compõe e remixa música. A proposta de Dias é que o processo de aprendizado também seja divertido.


O Fimbo Village, desenvolvido por João Pedro, também tem ligação com a música. No app, o usuário aprende sobre teoria musical de um jeito mais simplificado. O Fimbo Village é voltado para o público infantil.
O app desenvolvido por Carolina Quiterio é o Ada’s Graph, no qual os usuários têm acesso a conteúdo sobre gráficos e estruturas de dados. Quiterio usou as próprias dificuldades que teve quando começou a estudar o tópico para se inspirar no ensino, levando uma metodologia mais visual e intuitiva para esses conceitos.
Com informações da Apple