Com as tensões entre Estados Unidos e China, e a inclusão de novas tecnologias, a linha iPhone 17, da Apple, poderá ficar mais cara em 2025; entenda o aumento no preço A Apple deve elevar os preços da nova linha de iPhones, prevista para setembro de 2025. Segundo o Wall Street Journal, o aumento de valor afetará os modelos do iPhone 17 — incluindo o aguardado iPhone 17 Air — e será justificado por mudanças no design e novos recursos, e não pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos à China. De acordo com fontes ligadas à cadeia de suprimentos da empresa, a gigante de Cupertino quer evitar associar o reajuste às tarifas do presidente Donald Trump, ainda que elas continuem impactando parte das importações chinesas.
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A possível decisão da Apple teria sido motivada após um rumor envolvendo a Amazon. Em abril, uma reportagem afirmou que a empresa poderia mostrar aos consumidores o impacto das tarifas em seu e-commerce. A Casa Branca classificou a medida como hostil, e a Amazon logo negou que a ideia estivesse aprovada. Diante desse cenário, a Apple teria optado pela “alternativa menos pior”, segundo especialistas da cadeia de suprimentos: reajustar os preços dos novos iPhones para preservar sua margem de lucro, buscando justificar a alta com a introdução de novas tecnologias e um novo visual ultrafino, além da adoção do iOS 19 com recursos de Inteligência Artificial aprimorados.
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Mockup do iPhone 17 Air e os outros modelos da linha iPhone 17
Reprodução/Youtube @ Unbox Therapy
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Entenda o “tarifaço” imposto por Donald Trump
A guerra comercial entre EUA e China começou com as medidas de Donald Trump para pressionar o país asiático e reduzir o déficit comercial americano. Como parte das sanções, as taxas sobre produtos chineses chegaram a 145%, enquanto a China retaliou com tarifas de até 125% sobre itens norte-americanos.
Na madrugada desta segunda-feira (12), os dois países assinaram um acordo temporário para reduzir as tarifas por 90 dias. As taxas americanas caíram de 145% para 30%, e as chinesas, de 125% para 10%. No entanto, uma tarifa de 20% sobre produtos chineses — incluindo smartphones — ainda permanece em vigor, segundo a Casa Branca. Apesar disso, eletrônicos como celulares e laptops foram isentos das tarifas mais altas, conforme comunicado oficial da Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos.
Essa isenção ajudou a conter uma alta explosiva nos preços. Nesse cenário, analistas previam que um iPhone topo de linha poderia ultrapassar os US$ 2.300 (cerca de R$ 13.083 em conversão direta), com a tarifa cheia. Ainda assim, a Apple enfrenta desafios para manter sua margem de lucro, o que pode ter influenciado a decisão de aumentar os preços.
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Reprodução/Instagram
Quais são os próximos passos da Apple?
A nova linha iPhone 17 deve marcar uma grande reformulação de design, segundo o WSJ. O principal destaque é o iPhone 17 Air, um modelo ultrafino que substituiria o Plus. Rumores apontam que o dispositivo terá entre 5 mm e 6,25 mm de espessura, superando o recorde do iPhone 6 (6,9 mm). Para atingir esse formato, o aparelho deve contar com uma câmera simplificada, ficando abaixo dos modelos Pro em recursos e em preço.
A expectativa é que toda a linha venha equipada com o novo iOS 19, que trará melhorias no sistema de IA, integrando as capacidades do Apple Intelligence. Além disso, rumores indicam aumento de RAM e mudanças estruturais no corpo dos aparelhos.
Sede da Apple em Cupertino, nos Estados Unidos
Thássius Veloso/TechTudo
Paralelamente, a Apple segue seu plano de diversificação da cadeia de produção. Com as tensões entre EUA e China, a empresa já iniciou a transferência parcial da fabricação para Índia e Vietnã. No entanto, os modelos Pro e Pro Max ainda serão produzidos na China, devido à infraestrutura avançada exigida.
O CEO da companhia, Tim Cook, afirmou que, no segundo trimestre de 2025, a maioria dos iPhones enviados aos Estados Unidos serão fabricados na Índia. Trata-se de uma mudança estratégica que tenta reduzir riscos comerciais e manter os custos sob controle.
Com informações de The Wall Street Journal, Agência Brasil, CNET, G1 e MacRumors (1 e 2).
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